terça-feira, 19 de junho de 2012

...Atração Irresistível




O Mundo das Drogas, Atração Irresistível


“Pais, familiares e mestres bem sabem: amor é vida. O mais sublime dos sentimentos revoluciona as leis da matemática: quanto mais se dá, mais se multiplica e fortalece. Une homem e mulher para que, juntos, constituam uma família e cresçam lado a lado. No extremo oposto, a droga seduz e envolve, iniciando uma relação que pode ir da paquera ao casamento. Entretanto, em vez de libertar o ser humano, essa relação o escraviza. 
Como pedras preciosas antes do polimento, as drogas, por si, não têm nenhum poder de atração, são como seres inanimados. O que as faz atraentes é a sedução de seu marketing. São vendidas pelo glamour e por todo o clima de poder, conquista, sucesso e alegria associados a seu uso. 
Toda vez que um jovem assiste a um anúncio de TV que mostra uma situação prazerosa associada às bebidas alcoólicas, por exemplo, sua cabeça está sendo feita. Aquela imagem é recebida num ambiente familiar, o que facilita a sua absorção. Pais, familiares e amigos da família tomam aperitivos ou fumam, o que aproxima álcool e cigarro da criança. Assim, a droga já começa a paquerar a criança e o adolescente muito tempo antes de eles se interessarem por ela. 
A primeira experimentação é o ficar que os jovens tanto conhecem. Não se estabelece nenhum compromisso entre o jovem e a droga: continuam livres e abertos a outros relacionamentos. 
Quem já experimentou uma droga torna-se bastante vulnerável ao desejo de repetir a experiência. Quanto maior for o prazer na primeira ficada, isto é, na primeira experiência, maior também será a vontade de voltar a usar aquela droga novamente.
Usos esporádicos, sem muito envolvimento, correspondem ao rolo. Criam-se antecedentes que favorecem novas ficadas e um relativo compromisso. Quem está de rolo já sente ciúme e mágoa quando preterido. Tem vontade de encontrar-se com a droga. Quando começa o namoro, já existe um compromisso. A droga assume papel importante em sua vida. O jovem passa a comprá-la, troca atividades costumeiras para poder usá-la e, quando está longe dela, já bate a saudade (fissura). 
O casamento acontece quando se passa a viver em função do uso da droga. E, independentemente da qualidade do relacionamento com a droga, ela será sempre destrutiva para o usuário, seus familiares e a sociedade.” (TIBA, Içami. Juventude e Drogas: Anjos Caídos. 2007 p. 26 – 27).

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